quinta-feira, 1 de novembro de 2012

“Eu gosto mesmo é de jogar aquele seu videogame velho, assistir um filme bem brega e dar risada de coisas que na verdade não têm graça. A gente nunca foi um casal comum. Eu não gostava de Los Hermanos, eu não desenhava todo dia, eu não tocava meu violão e só cantava no chuveiro. Eu sempre curti seu jeito organizado, totalmente oposto ao meu. Eu gosto de quando você coloca meu cabelo atrás da orelh
a e olha nos meus olhos. A gente nunca teve necessidade de uma declaração de amor, de uma carta, de comentários doces e muito menos conversas apaixonadas sobre alma gêmea e a metade da laranja…e é exatamente isso que nos diferencia. Somos só nós dois, como você prometeu. Do nosso amor a gente é que sabe. Quem nega a teoria de que os opostos se atraem com certeza nunca nos conheceu. Tão diferentes porém tão iguais. A dama e o vagabundo, o damo e a vagabunda. Olha onde fui parar. Minha escrivaninha vive cheia de folhas rabiscadas, meu ipod cheio de indie rock anos 90 e meu violão não sai de perto de mim. Meu cabelo tá o tempo todo preso no topo da cabeça, só pra facilitar seu caminho até os meus olhos. Cantar virou minha grande paixão…e só perde pra você.”

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